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Dia Mundial do Rim: o desafio da doença renal crônica

Dia Mundial do Rim: o desafio da doença renal crônica

O Dia Mundial do Rim é uma iniciativa idealizada pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN), que busca reduzir o impacto da doença renal em todo o mundo. No Brasil, a campanha é coordenada pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, que desenvolve material informativo e educativo sobre os cuidados com os rins.
É comemorado na segunda quinta-feira de março e é um alerta para o avanço da insuficiência renal crônica. Silenciosa, a doença atinge 1 em cada 10 pessoas e já é considerada epidemia pelos organismos de saúde nacionais e internacionais.

Os desafios da doença renal
Hoje, contamos com dois desafios para conter as estatísticas de incidência e taxa de mortalidade da doença crônica, que crescem a cada ano: a prevenção e o diagnóstico precoce.
Não se sabe exatamente o número de brasileiros com alguma disfunção renal, mas estima-se que essa população chegue a 2 milhões. O último censo realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) mostra que mais de 126 mil brasileiros dependem de hemodiálise para manter o funcionamento do organismo. Todos os anos, a falência dos rins é a responsável pela morte de 2,4 milhões de pessoas no mundo.
“Uma pessoa pode conviver anos com a doença renal até que ela apresente sintomas. E a grande maioria, em torno de 90%, sequer desconfia. Quando descobre, a doença já está em estágio avançado, o que reduz drasticamente as chances de estabilizar ou retardar a velocidade desse processo”, afirma a médica nefrologista Maria Gabriela Rosa, da Renal Quality, de Jundiaí.

A doença e a prevenção
A doença renal crônica ocorre quando os rins perdem a capacidade parcial ou total das funções. Não tem cura, é progressiva e irreversível. Os problemas renais podem afetar qualquer pessoa, de qualquer idade, mas medidas simples, como manter hábitos de vida saudáveis, controlar os fatores de risco e fazer exames periódicos de urina e sangue, ajudam a detectar um problema e a evitar suas complicações.

Fatores de risco
Hipertensos, diabéticos e obesos têm maior probabilidade de se tornarem renais crônicos. Esse grupo inclui ainda os idosos e pessoas com histórico da doença na família. Nesses casos, a atenção deve ser redobrada, afirma Maria Gabriela, com o controle rigoroso da pressão arterial, dos níveis de glicemia e exames periódicos de triagem. Outros fatores que podem causar lesões nos rins são o fumo e o uso indiscriminado de anti-inflamatórios. “A informação, conhecer esses riscos, é fundamental para reduzir a incidência e o agravamento da doença. Medidas preventivas, como a prática de atividades físicas, manter o corpo hidratado e evitar o excesso de sal, açúcares e gorduras na alimentação, também ajudam a proteger os rins”, afirma a nefrologista.
Quando diagnosticada no início, a doença renal crônica pode ser controlada e estabilizada com medicamentos e dieta. Nos estágios mais avançados, os tratamentos são a hemodiálise, com máquinas que substituem as funções dos rins, ou transplante.

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