O papel da psicologia na clínica renal

Para proporcionar ao paciente renal um tratamento de qualidade é necessário a cooperação de profissionais de diferentes áreas. Por isso, em uma clínica de nefrologia, diversos especialistas atuam de maneira integrada. O acompanhamento psicológico é de extrema importância para a recuperação das pessoas que sofrem com a insuficiência renal. Do diagnóstico ao início do tratamento dialítico muitas mudanças ocorrem na vida do paciente. Os desafios da doença, as alterações na rotina e as dificuldades do tratamento, podem trazer muitas incertezas e abalar o emocional do paciente renal. O diagnóstico da insuficiência renal pode abalar o paciente renal? Para esclarecer a importância do suporte psicológico no atendimento renal, convidamos a psicóloga da Renal Quality, Daniele Merli Gaino, especialista em Psicologia da Saúde pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, para falar sobre o assunto. “Geralmente ao descobrir o diagnóstico da insuficiência renal e a necessidade de hemodiálise, o paciente sofre um forte abalo, por isso, o suporte psicológico é fundamental nesse processo. É importante que o paciente se informe sobre a doença, conheça seu tratamento e receba acompanhamento de toda equipe multidisciplinar: médicos, enfermeiros, nutricionistas e assistente social. Dessa forma, ele terá uma boa adaptação ao tratamento e ao novo estilo de vida, retomando seu bem-estar”. Renal Quality – Atendimento renal em todas as etapas O suporte psicológico permite que o paciente enfrente essa nova etapa, repleta de mudanças em sua vida, com mais confiança e serenidade. O profissional de psicologia também apoia a família do paciente, contribuindo com a adaptação e início do tratamento. Entre em contato com a Renal Quality para agendamentos e mais informações sobre o tratamento renal.
Como o álcool afeta nosso organismo?

O Dia Nacional do Combate ao Alcoolismo é comemorado em 18 de fevereiro. Essa é uma oportunidade de lembrar dos malefícios do álcool em nosso organismo, como explica Leila Veiga, nutricionista da clínica Renal Quality, em Jundiaí. Leila esclarece que o excesso desse tipo de bebida afeta, principalmente, o fígado, órgão responsável por metabolizar o álcool. No entanto, os efeitos do abuso são sentidos em todo o corpo. “O álcool pode trazer prejuízo para vários órgãos. Pode irritar a mucosa do estômago e causar alteração no intestino prejudicando a absorção de nutrientes. O sistema nervoso central também pode ser afetado, onde os principais sinais são perda de memória, perda de atenção, de reflexo e de juízo crítico da realidade”, esclarece a nutricionista. Os rins, responsáveis pela filtragem final do etanol, também acabam sofrendo. O potássio presente nas bebidas alcoólicas Pessoas portadoras de insuficiência renal devem ter prudência no consumo de bebidas alcoólicas por duas razões: elas têm que controlar tanto a quantidade de líquido quanto de potássio ingeridos diariamente. Quem elimina o excesso dessas substâncias em nosso corpo são os rins. E quando esses órgãos estão com o funcionamento comprometido, sentimos as consequências. Quando um renal crônico extrapola o limite de álcool permitido, devido ao potássio e o liquido, o coração pode ficar comprometido, tendo como resultado problemas cardíacos e dificuldade respiratória. Além de aumentar a quantidade de líquido no organismo, as bebidas alcoólicas são ricas em potássio, um mineral que quando não é eliminado do organismo pode causar danos graves ao coração. “O potássio enfraquece o coração, dificulta a respiração, o paciente se sente mais cansado. Em nível muito alto, pode levar à complicações no coração”, explica Leila. Entre as bebidas com alto índice de potássio, estão os espumantes e cervejas. E não se engane: a cerveja sem álcool também contém esse nutriente. Por isso, se os seus órgãos estão comprometidos, o melhor a fazer é evitar até mesmo a cervejinha sem álcool. E sempre seguir orientações médicas e nutricionais, consumindo com moderação qualquer tipo de bebida alcoólica. Conteúdo: Lettera Comunicação Estratégica