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Transplante de rim – O que preciso saber sobre transplante renal?

transplante de rim

O transplante de rim consiste em um procedimento no qual uma pessoa doa um rim saudável para outro indivíduo. Pacientes renais crônicos podem solicitar o transplante renal com o intuito de interromper a hemodiálise para adotar um estilo de vida independente do tratamento. Transplante renal – Como impacta a vida do paciente? A insuficiência renal crônica afeta diretamente a rotina do paciente. Além das constantes sessões de hemodiálise, muitas vezes são necessárias alterações na dieta e restrições de atividades físicas. O transplante renal é a alternativa mais eficiente aos pacientes que buscam mais liberdade em sua rotina. O processo para realizar o transplante, no entanto, muitas vezes é demorado e burocrático.    Como funciona a fila de transplante de rim? A fila de transplante é controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde através do Cadastro Técnico Único, um sistema que segue critérios específicos da legislação para definir a ordem de pacientes que irão receber novos rins. O sistema utiliza um banco de dados nacional para cada tipo de órgão e gera uma lista de receptores de acordo com as características do doador, gravidade clínica do paciente e compatibilidade com o órgão.  Saiba mais sobre os critérios da fila do Sistema Nacional de Transplantes.   Quem pode ser um doado de rim? Para ser um doador é necessário estar de acordo com algumas normas exigidas pela lei. É fundamental informar a família sobre o desejo de ser um doador. Como medida de proteção, a legislação só permite a doação de órgãos entre cônjuges e parentes consanguíneos próximos.    Posso doar meu rim em vida? A fim de proteger os vulneráveis e garantir a lisura e ética do processo, a legislação determina que a doação em vida só pode ser realizada entre cônjuges ou parentes consanguíneos próximos. No caso de haver intenção de doar por amizade, em que o doador não é parente consanguíneo até quarto grau (ou seja, até primos-irmãos), a lei exige uma avaliação prévia pelas instâncias éticas do hospital e autorização de um juiz. O órgão do falecido é doado ao paciente com maior compatibilidade e necessidade de transplante.  Saiba mais sobre o atendimento e estrutura Renal Quality! A Renal Quality Todos os anos, milhares de pessoas esperam na fila de doação por um órgão compatível. A doação de órgãos é um gesto nobre, no qual um único doador pode salvar até 10 vidas. A Renal Quality é especialista no tratamento de doenças renais agudas e crônicas. Com estrutura de última geração e profissionais altamente capacitados, a clínica promove atendimento personalizado a todos os pacientes. 

Pacientes renais lideram fila de espera por transplante

Apesar de o número de doadores aumentar ano a ano, a fila de espera ainda é grande. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2016, 41.602 pessoas esperavam por um transplante de órgão ou tecido. Mais da metade delas, 24.914 aguardavam um novo rim, assim como Dimas Kamatsu Varanda, 43 anos, e Kleber Polon, de Caieiras, 39 anos, que fazem hemodiálise na clínica Renal Quality, em Jundiaí. Para renais crônicos como eles, o Dia Nacional de Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, é uma data de renovação da esperança de livrar-se de vez de máquinas para retirar as toxinas do sangue. Até lá, o importante é seguir o tratamento corretamente e manter-se em boas condições clínicas para, quando chegar a vez na fila, poder submeter-se ao transplante. Para quem está na espera, é essencial cuidar da saúde para que tudo esteja em dia quando chegar o momento da cirurgia. Por isso, Dimas e Kleber são unânimes em apontar o quanto um tratamento de qualidade, com a individualização da terapia, tecnologia de ponta e equipe multidisciplinar, ajuda. “Eu faço hemodiálise há dois anos. Comecei com sessões três vezes por semana. Mas desde que vim para a Renal Quality, faço hemodiálise todos os dias, exceto aos domingos. Tenho o suporte da equipe multidisciplinar da clínica e me esforço para fazer a dieta conforme é preciso. E com essa mudança, além da minha qualidade de vida ter melhorado, meus exames estão sempre com os indicadores dentro do que é necessário para poder fazer o transplante. Ou seja, estou pronto para o transplante! Tenho uma vida praticamente normal – só não posso trabalhar porque meu trabalho é pesado”, conta Dimas, que há um ano está na fila de espera. Kleber é outro renal crônico que aguarda transplante fazendo hemodiálise e afirma que a terapia lhe devolveu qualidade de vida. “Em 2016, passei muito mal. Fui internado três vezes e numa delas fui parar na UTI. Depois que comecei a hemodiálise, com quatro sessões por semana, minha vida é outra. Não passo mal mais. É um procedimento desgastante sim, mas quando se tem um serviço de ponta, profissionais excelentes que te atendem com todo o cuidado, como aqui na Renal Quality, o resultado é muito compensador. Atualmente, faço tudo o que gosto: vou ao cinema, dirijo e inclusive vou ao estádio ver o meu Corinthians jogar. Só não estou trabalhando por causa do tempo que as sessões de hemodiálise tomam. Consigo levar uma vida normal aguardando o rim. É só controlar a ansiedade para o transplante”, brinca ele, relatando que tem se segurar para não consultar com muita frequência sua posição na fila. Flávio Nishimaru, nefrologista da Renal Quality, explica que os renais crônicos têm à disposição dois grandes avanços no tratamento. “O primeiro é a individualização da terapia, conforme a necessidade de cada paciente, ao invés do padrão de três sessões por semana. Após avaliar o paciente, o nefrologista indica a modalidade de diálise, a frequência e a duração da sessão de forma individualizada. O paciente faz o número de sessões que realmente precisa, podendo ser diária, de menor duração. Isso representa tratamento mais frequente e ainda um ganho de qualidade de vida porque o paciente consegue mais tempo para manter sua rotina diária sem grandes mudanças”, afirma. O segundo avanço é tecnológico. “Além das máquinas de hemodiálise convencionais, oferecemos o moderno sistema de hemodiafiltração, que consiste em um método ainda mais eficiente de tratamento, com maior capacidade de retirar toxinas do sangue. Ao aliar maior frequência de diálise ao uso com máquinas modernas e tratamento de água e demais insumos de alta qualidade, os resultados têm sido extremamente animadores do ponto de vista da qualidade de vida dos pacientes, inclusive com redução de adoecimento e da frequência de internações hospitalares”, completa o nefrologista. Outros dados sobre doação de órgãos Em 2016, foram realizados 5.492 transplantes de rim. Desses, 581 vieram de doadores vivos. Além dos rins, parte do fígado, do pulmão, do pâncreas e da medula óssea podem ser doados em vida. Para ser um doador vivo, é preciso passar por exames de compatibilidade com o receptor. Além disso, é necessário que seja atestado que a cirurgia não apresentará riscos à saúde do doador.

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