Pacientes renais lideram fila de espera por transplante

Apesar de o número de doadores aumentar ano a ano, a fila de espera ainda é grande. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2016, 41.602 pessoas esperavam por um transplante de órgão ou tecido. Mais da metade delas, 24.914 aguardavam um novo rim, assim como Dimas Kamatsu Varanda, 43 anos, e Kleber Polon, de Caieiras, 39 anos, que fazem hemodiálise na clínica Renal Quality, em Jundiaí. Para renais crônicos como eles, o Dia Nacional de Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, é uma data de renovação da esperança de livrar-se de vez de máquinas para retirar as toxinas do sangue. Até lá, o importante é seguir o tratamento corretamente e manter-se em boas condições clínicas para, quando chegar a vez na fila, poder submeter-se ao transplante. Para quem está na espera, é essencial cuidar da saúde para que tudo esteja em dia quando chegar o momento da cirurgia. Por isso, Dimas e Kleber são unânimes em apontar o quanto um tratamento de qualidade, com a individualização da terapia, tecnologia de ponta e equipe multidisciplinar, ajuda. “Eu faço hemodiálise há dois anos. Comecei com sessões três vezes por semana. Mas desde que vim para a Renal Quality, faço hemodiálise todos os dias, exceto aos domingos. Tenho o suporte da equipe multidisciplinar da clínica e me esforço para fazer a dieta conforme é preciso. E com essa mudança, além da minha qualidade de vida ter melhorado, meus exames estão sempre com os indicadores dentro do que é necessário para poder fazer o transplante. Ou seja, estou pronto para o transplante! Tenho uma vida praticamente normal – só não posso trabalhar porque meu trabalho é pesado”, conta Dimas, que há um ano está na fila de espera. Kleber é outro renal crônico que aguarda transplante fazendo hemodiálise e afirma que a terapia lhe devolveu qualidade de vida. “Em 2016, passei muito mal. Fui internado três vezes e numa delas fui parar na UTI. Depois que comecei a hemodiálise, com quatro sessões por semana, minha vida é outra. Não passo mal mais. É um procedimento desgastante sim, mas quando se tem um serviço de ponta, profissionais excelentes que te atendem com todo o cuidado, como aqui na Renal Quality, o resultado é muito compensador. Atualmente, faço tudo o que gosto: vou ao cinema, dirijo e inclusive vou ao estádio ver o meu Corinthians jogar. Só não estou trabalhando por causa do tempo que as sessões de hemodiálise tomam. Consigo levar uma vida normal aguardando o rim. É só controlar a ansiedade para o transplante”, brinca ele, relatando que tem se segurar para não consultar com muita frequência sua posição na fila. Flávio Nishimaru, nefrologista da Renal Quality, explica que os renais crônicos têm à disposição dois grandes avanços no tratamento. “O primeiro é a individualização da terapia, conforme a necessidade de cada paciente, ao invés do padrão de três sessões por semana. Após avaliar o paciente, o nefrologista indica a modalidade de diálise, a frequência e a duração da sessão de forma individualizada. O paciente faz o número de sessões que realmente precisa, podendo ser diária, de menor duração. Isso representa tratamento mais frequente e ainda um ganho de qualidade de vida porque o paciente consegue mais tempo para manter sua rotina diária sem grandes mudanças”, afirma. O segundo avanço é tecnológico. “Além das máquinas de hemodiálise convencionais, oferecemos o moderno sistema de hemodiafiltração, que consiste em um método ainda mais eficiente de tratamento, com maior capacidade de retirar toxinas do sangue. Ao aliar maior frequência de diálise ao uso com máquinas modernas e tratamento de água e demais insumos de alta qualidade, os resultados têm sido extremamente animadores do ponto de vista da qualidade de vida dos pacientes, inclusive com redução de adoecimento e da frequência de internações hospitalares”, completa o nefrologista. Outros dados sobre doação de órgãos Em 2016, foram realizados 5.492 transplantes de rim. Desses, 581 vieram de doadores vivos. Além dos rins, parte do fígado, do pulmão, do pâncreas e da medula óssea podem ser doados em vida. Para ser um doador vivo, é preciso passar por exames de compatibilidade com o receptor. Além disso, é necessário que seja atestado que a cirurgia não apresentará riscos à saúde do doador.
Por que o sal em excesso prejudica os rins?

A quantidade diária de sal indicada para um adulto é de 5 gramas, ou seja: cerca de uma colherzinha de café. A recomendação é da Organização Mundial de Saúde (OMS). No entanto, pesquisas mostram que no Brasil a ingestão chega a mais que o dobro: 12 gramas por dia. Maria Gabriela Rosa, nefrologista da clínica Renal Quality, lembra que o consumo fora dos padrões é um risco para o desenvolvimento de doenças crônicas como aumento da pressão arterial, problemas cardíacos e insuficiência renal, que levam à perda da qualidade de vida e necessidade de tratamentos permanentes. Os rins são vitais à manutenção do equilíbrio do organismo. Eles filtram resíduos, toxinas e fluídos excedentes no sangue, que são eliminados na urina, além de desempenhar papel fundamental na regulação da pressão arterial e na produção de alguns hormônios. “Se esse sistema não funcionar adequadamente, a pessoa apresenta insuficiência renal, ou seja, os órgãos perdem a capacidade de desempenhar funções básicas”, explica a nefrologista da Renal Quality. Existem dois tipos de insuficiência renal: a aguda, quando ocorre a perda abrupta da função renal; e a crônica, que representa a perda funcional lenta, progressiva e irreversível. “Se a saúde dos rins é a questão, é preciso tomar consciência de que o sal consumido em excesso é um risco potencial”, reforça. Sinais e tratamento de doenças renais Sentir dor é um dos sinais de que algo não vai bem com a saúde. Mas doenças renais podem existir sem sintomas por muito tempo. Quem recebe o diagnóstico de doença renal quando procura ajuda médica tardiamente já pode ter um quadro irreversível. “Fazer exames de dosagem periódica de creatinina sanguínea e exame simples de urina pode ajudar a descobrir e tratar a doença ainda na fase inicial. O Ministério da Saúde orienta pessoas acima dos 40 anos a fazer estes exames anualmente”, destaca a médica. A hemodiálise é uma opção de tratamento que permite remover as toxinas e o excesso de água no organismo quando os rins deixam de funcionar. Devido aos grandes avanços tecnológicos, o tratamento de hemodiálise é hoje mais eficiente, seguro, oferecendo maior conforto e bem-estar aos pacientes. Na Renal Quality, pacientes que precisam de hemodiálise encontram tratamento personalizado.
Por que a infecção urinária atinge principalmente as mulheres?

A infecção urinária é um problema que atinge principalmente mulheres. De acordo com Maria Gabriela Rosa, nefrologista da clínica Renal Quality, uma das explicações para isso está relacionada à anatomia do corpo feminino. A infecção urinária ocorre quando as bactérias presentes no nosso intestino invadem e se proliferam no trato urinário. A proximidade do ânus e da vagina da entrada da uretra, bem mais curta nas mulheres, aumenta a migração dessas bactérias. Nos homens, a uretra é até cinco vezes maior, portanto, os micróbios chegam com mais dificuldade até a bexiga. Estima-se que cerca de 63% da população feminina sofra com o problema. Este tipo de infecção pode acometer qualquer parte do sistema urinário, seja bexiga, uretra, ureteres ou os rins. Fatores como o uso de contraceptivos espermicidas, a menopausa, cálculos renais, má higienização da região íntima, gestação e diabetes potencializam o desenvolvimento da infecção urinária. O diagnóstico na fase inicial evita que a doença se alastre pelo sistema urinário. A prevenção depende de simples hábitos como beber muito líquido e higienização correta da área íntima (que nas mulheres deve ser feita de frente para trás). Urinar após as relações sexuais ajuda a empurrar para fora as bactérias que podem ter migrado no ato e também ajuda na prevenção. Sintomas da infecção urinária Entre os sintomas da infecção urinária estão dor e desconforto ao urinar, urina escura e turva com odor, dores na região pélvica ou nas costas e vontade constante de urinar. “A proliferação das bactérias na bexiga provoca a cistite. Já a pielonefrite ocorre quando as bactérias atingem os rins, quadro que tem como principais sintomas, além dos característicos da infecção urinária, dor lombar, febre, náusea e vômito. Por isso é importante iniciar o tratamento com orientação médica logo no início”, reforça a nefrologista da Renal Quality. Por: Lettera Comunicação Estratégica
O que é infecção urinária e quais os sintomas?

Ardência e desconforto ao urinar são alguns dos sintomas da infecção urinária. Além disso, urina escura, turva e com odor, dores na região pélvica ou nas costas e vontade constante de urinar também são sinais do problema. É o que explica Maria Gabriela Rosa, nefrologista da clínica Renal Quality, de Jundiaí-SP. A infecção urinária acontece quando bactérias presentes no intestino invadem o trato urinário e não são eliminadas com eficácia pelo sistema de defesa do nosso organismo. Por isso, essa infecção pode acometer diferentes partes da nossa anatomia: bexiga, uretra, ureteres ou rins. “A proliferação das bactérias na bexiga provoca a cistite. Já a pielonefrite ocorre quando as bactérias atingem os rins, quadro que tem como principais sintomas, além dos característicos da infecção urinária, dor lombar, febre, náusea e vômito. Por isso é importante iniciar o tratamento com orientação médica logo no início”, explica a nefrologista da Renal Quality. Prevenção da infecção urinária É importante prestar atenção aos sintomas para descobrir a doença na fase inicial e evitar que ela se alastre pelo trato urinário. Vale lembrar que é possível evitar que a infecção aconteça. Hábitos simples, como beber bastante água, evitar calças apertadas e fazer a higienização correta das partes íntimas (que, nas mulheres, deve ser feita da frente para trás) podem ajudar na prevenção. Urinar depois das relações sexuais também ajuda a eliminar as bactérias que podem causar a infecção. Nas crianças A infecção urinária atinge também crianças. Nelas, os sintomas são febre, perda de peso e diminuição do volume de urina ou incontinência urinária. A saúde dos rins da criança tem forte relação com a fase de desfralde. Fazê-lo antes dos dois anos pode provocar em pouco tempo problemas como incontinência ou retenção da urina. Nos pequenos, a atenção deve ser redobrada para que os sintomas sejam identificados, porque uma infecção urinária não tratada pode afetar os rins, causando até a perda precoce da função desses órgãos.
Hábitos simples para combater a hipertensão

A hipertensão é uma das causas de problemas renais. Hábitos simples podem ajudar no bom funcionamento do organismo e garantir pressão sob controle. Confira algumas dicas: Pratique atividades físicas regularmente Para quem é sedentário, os primeiros dias de atividades físicas podem ser cansativos ou mesmo desanimadores. Mas depois que corpo e mente se acostumam, você não consegue mais parar. E sua saúde agradece! Comece devagar, com caminhadas por lugares que te agradam ou escolha algum esporte que você gosta. Em caso de dúvida, procure ajuda de um educador físico! Pare de fumar Os danos que o cigarro faz à saúde já estão mais do que comprovados. E ele também prejudica o bom funcionamento do coração. Além disso, é terrível para os pulmões, o que torna a prática de atividades físicas mais difícil para quem é fumante. Alimente-se bem Alimentos gordurosos, frituras e doces são saborosos, mas devem ser consumidos moderadamente. Para uma rotina saudável, dê preferência aos vegetais frescos e alimentos integrais e deixe as guloseimas apenas para momentos especiais. O sal na medida certa também faz toda a diferença para a saúde cardíaca. Não exagere, o coração agradece! Relaxe O estresse tem efeitos negativos na nossa pressão arterial. Por isso, tenha momentos de lazer, tente relaxar, dormir bem e aproveitar as pequenas coisas da vida. Dessa forma, você manda o estresse embora e o coração bate mais tranquilo. Mantenha os exames em dia Consultar o médico regularmente é essencial não apenas para cuidar do coração, mas também do corpo todo. Não deixe de fazer os exames de rotina, eles podem te salvar de problemas mais graves no futuro. Por: Lettera Comunicação Estratégica
Saiba quais são os alimentos com baixo teor de potássio

O paciente renal crônico necessita de dieta especial com quantidades reguladas de potássio e outros nutrientes. De acordo com a nutricionista Leila Veiga, da clínica Renal Quality, existe uma lista de alimentos com baixo teor de potássio. Entre as frutas, estão abacaxi, acerola, ameixa fresca, limão, maçã, melancia e morango (veja a lista abaixo). Leila explica que existem ainda técnicas para reduzir o potássio nos alimentos. “Descasque as frutas ou legumes e corte em pedaços pequenos. Coloque em uma panela com bastante água e deixe ferver. Depois de cozidos, escorra a água e prepare-os como desejar, como em purês, molhos, saladas, assados”, orienta. Dessa forma é possível garantir uma oferta razoável de nutrientes e compostos de bioativos essenciais, como a vitamina C, ácido fólico, fibras, carotenoides e flavonoides. Por outro lado, há uma série de alimentos com quantidade elevada de potássio que faz parte do cardápio de boa parte da população e que o renal crônico deve consultar o nefrologista e o nutricionista para saber se pode comer e o quanto pode comer. Entre eles estão amêndoas, avelãs, nozes, lentilha, feijões, soja, chocolate e pão e arroz integrais. A dieta do renal crônico demanda esforço do paciente e dos profissionais da equipe. “O sucesso da intervenção dietética depende da adesão do paciente, que só pode ser alcançada com implementação de estratégias de educação nutricional eficiente e individualizada”, completa Leila. Confira abaixo lista de alimentos com baixo teor de potássio e as quantidades médias indicadas para renais crônicos. Vale lembrar que cada paciente deve seguir a dieta indicada pelo seu médico: Por: Lettera Comunicação Estratégica
Banana-maçã tem baixo teor de potássio

A banana-maçã apresenta quantidade menor de potássio do que as outras variedades da fruta. Por isso, sobrecarrega menos os rins, que têm a função de filtrar o sangue e eliminar as substâncias nocivas ao organismo; e pode ser indicada em dietas para pacientes com doenças renais. Quem é diagnosticado com doença renal crônica precisa iniciar o tratamento indicado, que inclui remédios e dieta. Um dos cuidados nutricionais é com a ingestão de potássio, nutriente presente naturalmente em muitos alimentos. As bananas nanica e prata, por exemplo, são ricas nesse nutriente. Com elas, é preciso ter cuidado. “O potássio é muito importante para o funcionamento dos músculos e de todo o corpo, inclusive os músculos do coração. Mas em níveis elevados no sangue pode provocar complicações no coração e fraqueza muscular”, explica a nutricionista da clínica Renal Quality Leila Veiga. Por isso, o renal crônico precisa seguir orientação de nefrologista e nutricionista. O segredo está na escolha dos alimentos. De modo geral, a banana é uma fruta com alto teor de potássio, mas a quantidade desse elemento na variedade maçã é bem menor. Por: Lettera Comunicação Estratégica
Dicas para uma boa noite de sono

Uma boa noite de sono é fundamental para enfrentar o dia com disposição. E também essencial à saúde dos rins, sabia? Estudo publicado pelo Science Daily, site pioneiro de notícias sobre a comunidade científica, comprova que a perturbação do sono pode causar danos nos rins. Então, se você quer dormir bem, confira algumas dicas: Durma de 8 a 9 horas por noite Esse é o tempo que nosso corpo e mente precisam para descansar e garantir o bom funcionamento no dia seguinte. Fique pelo menos 1 hora longe do celular ou da TV antes de ir para a cama Aparelhos eletrônicos estimulam nosso cérebro e nos colocam em estado de alerta, prejudicando o relaxamento. Por isso, o ideal é, na hora anterior ao momento de dormir, ir preparando o corpo para o descanso. Ler um livro, tomar um banho morno ou beber um chá são boas atitudes para relaxar e garantir um sono mais tranquilo! Deixe o ambiente totalmente escuro Quando dormimos, a glândula pineal, que fica em nosso cérebro, produz uma substância chamada melatonina, que é muito importante para nosso organismo e nos induz ao sono profundo. No entanto, a presença de luz no ambiente interfere na produção dessa substância, influenciando também na qualidade do sono.
Transporte para seu conforto

A clínica Renal Quality oferece serviço de transporte para pacientes, uma exclusividade para renais crônicos em tratamento em Jundiaí. Quer saber mais? Ligue-nos no (11) 4521-8234, ou faça uma visita. Estamos no Edifício Ufizzi, na Rua Anchieta, nº 204, Vila Boa Ventura.
O que é a doença renal policística?

A doença renal policística consiste na presença de vários cistos nos rins. Não há cura, mas sim tratamento para impedir a evolução. Quem tem casos dessa doença na família precisa manter os exames em dia e consultar o nefrologista a cada dois anos.